sexta-feira, 29 de abril de 2011

É seu.

Seu cabelo voava contra o vento e seus olhos castanhos não mentiam o seu estado, ela estava feliz. Caminhava descalça, gostava de sentir a areia fofa e a água do mar em seus pés. Conversava com sua amiga enquanto caminhava, as duas estavam felizes, não se importavam com o mundo exterior, queriam saber somente daquele momento.

Mais tarde, em casa, ela estava preparando sua câmera para fotografar o por do sol. Estava ansiosa, pois estava estreiando sua nova máquina, e gostaria de ao menos uma foto boa. Ao chegar na praia, avistou aquela bela paisagem e sorriu. Seu sorriso irradiou juntamente ao sol, e assim, começou a fotografar. Enquanto fazia isto, escutava músicas de sua banda favorita.

Ao terminar tudo, caminhou lentamente contra o vento, todos os olhares da praia foram atraídos à ela. Estava espetacularmente linda. Recebeu vários elogios, e várias cantadas mas apenas sorria e continuava caminhando, não se importava com nada. Estava pensando em uma pessoa especial. Pensava nos momentos ao lado daquela pessoa, bons e ruins, alegres e tristes, pensava.
Adorava pensar em planos para o futuro ao lado dela, não conseguia se imaginar sem aquela companhia que ela tanto adorava.

Ao chegar em casa, deitou-se no sofá e adormeceu. Sua mente estava longe de seu corpo, estava presa a alguém.

Trágico.

Chegou ao ápice de sua paciência, estava cansada de tudo. De toda falsidade que a rodeava, de todos àqueles hipócritas sujos que a chamavam de irmã. Resolveu dar um basta naquilo, encontrando uma única solução: suicídio.

Estava decidida a fazer isto. Antes de tudo, escreveu uma carta onde explicava aos seus pais, o por que de cometer tal ato. Ao terminar de escrever, releu ela de ponta a ponta e começou a chorar. Nunca mais iria ver os seus pais novamente e sabia que eles iriam ficar terrívelmente abalados após sua morte. Mas ela iria dar um fim à tudo, de qualquer jeito.

Saiu de casa, começou a subir às escadas para o último andar de seu prédio. Para cada degrau que subia, o arrependimento ia crescendo. Ao chegar no topo do prédio, se dirigiu até a beirada. Estava completamente escuro, as luzes da rua estavam apagadas, nenhum carro passava no momento, todos do prédio dormiam.

Sentou na beirada do topo do prédio, observou a lua e as estrelas pela última vez, prendeu a respiração e, quando ia se arremessar, sentiu uma mão à segurando forte, e uma voz de um homem que gritava:

-Não faça isso! Não existem motivos fortes para você tirar a sua própria vida!
-Você não sabe o que diz! - ela replicou.
-Então me diga, por quê está fazendo isso?
-Estou cansada de tanta falsidade neste mundo, de tantos mentirosos, arrogantes e egoístas! O mundo está perdido, e vi que o único jeito de escapar disto tudo era a morte.
-Você tem razão, o mundo está cheio de pessoas horríveis que só pensam em si mesmas e em suas propriedades materiais. Porém, pessoas como você podem fazer a diferença, pessoas que vêem o mundo da mesma maneira que você e tem o poder para poder alterar isso. Se não conseguir, você deve aceitar que as pessoas de hoje são egoístas e que de fato, o mundo não é mais o mesmo.
-É, você está certo.
-Ótimo, agora volte para sua casa.

Enquanto o homem se afastava, ela fechou os olhos e se lançou em direção ao chão.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Quaisquer.

Mal ele reparou nos detalhes, na cor de seus olhos, cor do seu cabelo, seu sorriso, suas palavras. Tudo que acontecia naquele lugar, só acontecia entre os dois, o tempo parou para eles. Porém, ele não pode aproveitar de tal divindade pois estava tão obcecado, que nem percebeu o grande erro que estava cometendo.

Após o tempo descongelar e ele observar ela partir sem mais nem menos, parou para pensar no que pode ter feito de errado. ''Acabei de estragar o melhor momento de minha vida pois não à dei atenção o suficiente''. Correu atrás e tentou se explicar, mas já era tarde, ela já havia desaparecido.

Dentro de sua cabeça, ficou se martirizando por ter cometido aquele absurdo, ter pensado somente em si e no que acontecia ali e não em ter prestado atenção nela. Ele gostava de verdade, mas conseguiu estragar tudo em questão de segundos. ''Isto não vai ficar assim'', pensou. Saiu de casa sem avisar ninguém para onde estava indo, e foi em direção a casa dela.

Ao chegar em seu destino, tocou a campainha e a mãe dela abriu a porta e disse:
- Entre, ela está lá em cima.

Subindo a grande escadaria, um turbilhão de pensamentos passava por sua cabeça. Ao chegar na porta do quarto, entrou sem bater e viu o que mais temia. Ela estava beijando outro rapaz, mais alto, mais forte e mais rico. Tentou se explicar, mas ele não quis ouvir. Desceu a escada do jeito mais rápido que pode e correu. Correu para o longe, raivoso, sem direção. Quando deu por si, estava no local de seu primeiro beijo com ela. Sentou-se ao lado daquele velho orelhão, cheio de boas e más lembranças. Após 2 horas sentado naquele local, pensando no que fazer, retornou para sua casa e dormiu. Uma única palavra inundava em sua cabeça:
''Recomeçar''.

sábado, 16 de abril de 2011

Sem título

Acordou cedo aquele dia, abriu as cortinas e observou o nascer do sol. O dia estava começando e ele já sabia o que iria acontecer. Tomou um banho, vestiu-se, colocou todas as suas coisas dentro da mochila, pegou o seu mp3 e colocou na música preferida. Saiu de casa para mais um dia. Na rua comprimentou os conhecidos. Estava de bom humor. Parou na padaria mais próxima e tomou um café. Pagou a conta, partiu para o seu destino.

Em uma longa caminhada observou as horas e viu que estav atrasado. Começou a andar mais depressa, até chegar no ponto de ônibus.

O ônibus chegou. Entrou, pagou a passagem e sentou no banco próximo à janela. Admirou a paisagem por um bom tempo "como pude ignorá-la por tanto tempo''. Chegou ao seu destino, desceu do ônibus. Ao virar a esquina, avistou-a. "Como está linda", pensou. Se abraçaram e sentaram ao pé de uma árvore. Passaram horas e horas conversando. Nada que estava ao redor importava. Naquele momento, só os dois existiam no mundo. Isso foi quebrado por uma ligação que a fez ir embora, quebrando subitamente o momento.

Triste, ele segue para casa. Retorna para o ponto de ônibus. Quando o ônibus chega, ele o adentra e senta no fundo. Chega em seu destino, sai do ônibus e vai para casa. Ao abrir a porta da frente, escuta seus pais lhe dando uma bronca, mas não liga e vai para o seu quarto. Deita em sua cama, espia através das cortinas e vê como a noite está linda. Fecha os olhos e adormece feliz.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Fim.

É o fim. Tudo que estava em minhas mãos momentos antes, virou pó e partiu para o infinito. Todos os sonhos, todos os momentos, todas as horas, todos os dias, todos os anos, todos os planos, tudo, acabou de desaparecer. Silêncio, vazio, escuridão. Agora a opção é buscar pela claridade das coisas, iluminar o meu caminho e enxergar o fim dele. Foi bom enquanto durou.

domingo, 10 de abril de 2011

#4

Engraçado o rumo que as coisas tomam. Um dia você está se sentindo extremamente bem e agradecendo por ter uma vida boa e, de repente, tudo pode desabar e você pode se encontrar no fundo do poço, sem ninguém, apenas com sua sombra e suas lamentaçõs sobre como a sua vida é ruim. Porém, você não faz ideia que a pessoa que você sempre considerou a mais distante de ti, na situação em que você está agora, pode se tornar a sua melhor amiga, te tirar do fundo do poço e te ajudar a reconstruir a sua vida. É, e quando a gente menos percebe, está no topo de novo e volta a se afastar desta pessoa, assim, fazendo a maior merda que você pode fazer.

domingo, 3 de abril de 2011

#3

Quer saber? Que se foda. Eu to cansado dessa porra toda de só me cobrarem, pedirem favor e nunca perguntarem como é que eu estou. Que tipo de pessoas são essas que nem ao menos sabem fingir que ligam pra você? E ainda querem cobrar as coisas, caso você não faça. Quero que todas as pessoas desse tipo criem vergonha na cara ao menos uma vez e parem pra pensar a merda de pessoas que elas são.

sábado, 2 de abril de 2011

I'm free at last.

I know this isn't the right thing to do right now, but, who cares? 90 % of the people that i know, doesn't give a shit. Well then, let's do it and see what happens. If it has some possibility of what i'm thinking happen, it'll worth the shot, but, if it don't, well, at least i've tried. Now, let's go.