quarta-feira, 17 de abril de 2013

Loucura

Jorge apertou um botão que se encontrava na parede, em cima dele.

Após cinco minutos, entraram dois enfermeiros em seu quarto. Um carregando um remédio injetável e outro apenas sorria.

- Jorge, agora preciso que você fique calmo e conte até 10, ok?

- Mas o quê está acontecendo, a quanto tempo estou aqui? Quem são vocês? Aonde eu estou?

- Calminha Jorge, tudo ficará bem...

Assim, um dos homens segurou o braço de Jorge e o outro aplicou a injeção diretamente em sua veia. Jorge ficou calmo, sem pensar em nada, dopado. 

- Agora escute, meu amigo. Isto aqui é um hospital psiquiátrico. Você foi encontrado gravemente ferido na rua e foi encaminhado ao hospital em estado de coma. Você balbuciava coisas sem sentido. Sua mulher disse que você estava agindo de maneira estranha ultimamente, assim, ao melhorar, te encaminharam para cá. Mas tudo virá a tona.

Jorge conseguiu entender o que ele quis dizer, e perguntou:

- Mas, e o Carlos? E o Assassino? Alguém fez algo sobre isso? O que aconteceu?

- Amigo, tenho algo pra te falar. Aquele acidente que você escreveu sobre, com a morte do filho do governador e a cunhada dele? Parece que prenderam o assassino. 

- E o terceiro corpo? De quem era?

- Não era do assassino, como todos acreditavam. Aquele corpo estava lá pois o assassino não queria ser descoberto, então, fez parecer como se aquele homem fosse o criminoso. O corpo era de um tal de Roberto, nada de muito destaque. Triste fim para aquele sujeito.

Jorge estava voltando à sua consciência. Concluiu que estava ficando louco, que por quase tudo que passou naqueles dias era mentira, era apenas coisa de sua cabeça.

Mas ainda restava saber, quem matou Carlos? Quem é o assassino?

Antes que tivesse a chance de perguntar isso aos enfermeiros, eles se retiraram e uma figura estranha entrou em seu quarto. Parecia uma visita.

Fim da parte 8.